Centro de Dia

O Centro de Dia é uma Resposta Social, desenvolvida em equipamento, que consiste na prestação de serviços que contribuem para a manutenção das pessoas no seu meio habitual de vida, visando a promoção da autonomia e a prevenção de situações de dependência ou o seu agravamento. De entre os serviços prestados pelo Centro de Dia, salienta-se também a possibilidade do desenvolvimento do Serviço de Apoio Domiciliário.

As diferentes alterações que se têm verificado na sociedade actual, sobretudo ao nível da composição e funções do grupo familiar, da solidariedade intergeracional e social, da falta de investimento no envelhecimento por parte da sociedade e da insuficiência de respostas adequadas ao controlo das situações de dependência, permitem verificar que, um grande número de pessoas, nestas situações, encontram no Centro de Dia uma resposta que contribui para colmatar algumas das dificuldades com que elas próprias e mesmo o seu agregado familiar se debatem quotidianamente.

No âmbito das Respostas Sociais, procurou-se que o Centro de Dia, possibilitasse uma oferta de serviços de proximidade diversificada, permitindo que o cidadão permanecesse, o maior tempo possível, no seu meio habitual de vida, retardando e invertendo a lógica de integração em Lar, como a única resposta possível.

Simultaneamente, o Centro de Dia é uma resposta que possibilita às pessoas novos relacionamentos e elos de ligação com o exterior, através do estabelecimento de contactos com os colaboradores, clientes e pessoas da comunidade, donde a qualidade da intervenção dever ser uma exigência a ter em conta permanentemente na gestão desta Resposta Social.

Para que haja um aproveitamento das sinergias que se desenvolvem no contexto do Centro de Dia, tendo em consideração as pessoas, os colaboradores, a estrutura e o funcionamento, torna-se necessário que resulte deste conjunto uma intervenção pautado por critérios de qualidade, de que se destacam os seguintes:

– Garantir o exercício de cidadania e o acesso aos direitos humanos dos clientes, p.e. autonomia, privacidade, participação, confidencialidade, individualidade, dignidade, igualdade de oportunidades.

– Respeitar as diferenças de género, socioeconómicas, religiosas, culturais, sexuais dos clientes e/ou pessoas próximas.

– Respeitar o projecto de vida definido por cada cliente, bem como os seus hábitos de vida, interesses, necessidades e expectativas.

– Transmitir e garantir aos clientes um clima de segurança afectiva, física e psíquica durante a sua permanência na Resposta Social.

– Estabelecer uma parceria e articulação estreita com o cliente e/ou pessoa(s) próxima(s), a fim de recolherem a informação necessária sobre as necessidades, expectativas, capacidades e competências; co-responsabilizá-los no desenvolvimento de actividades/acções no âmbito dos serviços prestados; participarem na gestão da Resposta Social.

– Desenvolver os cuidados ao nível da qualidade das relações que o cliente vai estabelecer com todos os intervenientes (colaboradores internos e externos, voluntários, entre outros), para que os clientes possuam segurança e sentimento de pertença, assim como se sintam valorizadas para aderir ao processo de cuidados. Este sentimento é sustentado pelo respeito mútuo e pelo desenvolvimento de relações afectivas humanas, calorosas e recíprocas entre o cliente e os intervenientes dos cuidados (colaboradores internos e externos, voluntários, outros).

– Compreender a individualidade e personalidade de cada cliente, para criar um ambiente que facilite a interacção, a criatividade e a resolução de problemas por parte destes.

Só desta forma o cliente se pode sentir bem no âmbito dos cuidados prestados pela Resposta Social, i.e. se os mesmos tiverem em conta a sua maneira de ser e estar, identidade, hábitos de vida, religião, cultura, condições de vida, entre outros aspectos.

Isto implica:

– Pensar o cliente como um ser afectivo e activo, que, independentemente da idade ou situação de dependência, possui um projecto de vida e gosta de ser respeitado na sua maneira de ser e estar. Personalizar os serviços, afigura-se como um imperativo.

– Dinamizar acções que proporcionem oportunidades para que o cliente possa comunicar os seus sentimentos e pensamento.

– Criar um ambiente calmo, flexível e responsável que possa ser adaptado aos interesses e necessidades de cada cliente, promovendo o acesso a um leque de oportunidades de escolhas, que lhe permita continuar o seu desenvolvimento individual, de acordo com as suas expectativas.

Serviço de Apoio Domiciliário

O Serviço de Apoio Domiciliário é uma resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio, a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente a satisfação das necessidades básicas e/ ou as actividades da vida diária.

Este serviço tem como principal objectivo criar condições de permanência do idoso, sempre que possível, no seu domicílio, colocando à sua disposição vários tipos de ajudas/serviços e por outro fomentar redes de entreajuda, com a família, amigos e comunidade.

São destinatários desta resposta social os indivíduos e famílias em situação de dependência física que residam na freguesia e limítrofes.

O Serviço de Apoio Domiciliário tem por finalidade:

a) Assegurar às pessoas e famílias formas diversas de satisfação das necessidades básicas;

b) Contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e famílias;

c) Contribuir para retardar e/ou evitar a institucionalização do idoso;

d) Prestar cuidados e apoio psico-social aos indivíduos e famílias, de modo a contribuir para o seu equilíbrio e bem-estar;

e) Promover actividades sócio-recreativas com vista a prevenir o isolamento social;

f) Colaborar na prestação de cuidados de saúde.

Para a prossecução dos seus objectivos, o Serviço de Apoio Domiciliário proporciona um conjunto diversificado de serviços, nomeadamente:

  1. Alimentação: consiste na confecção, transporte e distribuição de refeições.
  2. Higiene pessoal: baseia-se na prestação de cuidados de higiene corporal e conforto e é prestado semanalmente ou diariamente sempre que necessário. Este serviço é realizado com os produtos que são fornecidos pelo utente e/ou familiares.
  3. Tratamento de roupa: são consideradas neste serviço as de uso diário, da cama e casa de banho, exclusivas do cliente. As roupas têm que ser obrigatoriamente identificadas com o n.º que lhes é facultado pela Instituição. A sua não identificação implica o não tratamento na Instituição. Este tratamento da roupa tem que ser feito em dias estabelecidos previamente e de acordo com  o dia da higiene habitacional.

Caso se verifique mau estado da roupa, desde que devidamente autorizado pela Direcção Técnica, a mesma vai para o contentor do lixo.

  1. Higiene habitacional: consiste na arrumação e limpeza do domicílio do cliente, nas zonas e áreas de uso exclusivo do mesmo.
  2. Acompanhamento, recreação e convívio: os clientes serão sempre contactados para participar em actividades promovidas pela Instituição.

Os idosos que não disponham de retaguarda familiar, o SAD pode ainda assegurar outros serviços, nomeadamente:

  1. Aquisição de géneros alimentícios, medicamentos ou outros artigos;
  2. Contacto com o exterior;

– Marcação e acompanhamento a consultas na Unidade de Saúde Familiar de Baltar, sempre que a família não tenha possibilidades de o fazer, por motivos considerados válidos e desde que haja disponibilidade de funcionários e transporte por parte da Instituição.

– Acompanhamento a outro estabelecimento de saúde fora da freguesia de Baltar, sempre que a família não tenha possibilidades de o fazer e desde que haja disponibilidade por parte da Instituição. Este acompanhamento será acrescido de uma taxa.

Creche

Objetivos Gerais

1.A educação na Creche deve promover a formação e o desenvolvimento global e equilibrado da criança, com vista à sua plena inserção na sociedade.

2.À Creche, enquanto Instituição socioeducativa, caberá assegurar a mediação entre a família e a comunidade de forma a proporcionar à criança um meio rico e estimulador para que esta possa realizar as descobertas e obter aprendizagens necessárias ao seu desenvolvimento.

3.Responder a grupos sociais diversificados que se movem em estratos socioculturais, espaços geográficos e dinâmicas familiares diferenciadas relativamente às propostas educativas. Assim sendo, a Creche surge como uma proposta estimuladora do desenvolvimento, captando as diferenças e trabalhando no sentido de gerar uma linha crescente de ativação adequada ao nível de maturação de cada criança, atendendo aos contextos de origem.

4.No seio do Jardim de Infância, a Creche apresenta-se como uma valência de capital importância por ser na maior parte das vezes o primeiro momento em que as crianças obtêm uma resposta às suas necessidades sociais e organizacionais.

 

Objetivos específicos da Creche

1.Proporcionar o atendimento individualizado da criança num clima de segurança afetiva e física que contribua para o seu desenvolvimento global;

2.Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo de cada criança;

3.Colaborar no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência, encaminhando adequadamente as situações detetadas;

4.Estimular o desenvolvimento físico, a coordenação motora, o desenvolvimento sensorial e cognitivo, a função simbólica e da linguagem. Formar o início dos hábitos de higiene e de relacionamento com os outros;

5.Permitir o desenvolvimento das personalidades. As trocas entre elas vão permitir que o horizonte psicológico se alargue;

6.Ser a primeira preparação social para a escola elementar, tendo em atenção o ritmo da criança entre vigília e sono;

7.Permitir que a expressão sonora seja importante para a criança e para o seu desenvolvimento, fator preponderante para o seu enriquecimento no mundo dos sons e consequentemente da linguagem.

Educação Pré-Escolar

Objectivo principal

1.A Educação Pré-Escolar tem como criança, com vista à sua plena inserção na sociedade.

2.O JARDIM DE INFÂNCIA “GLÓRIA LEÃO”, enquanto Instituição socioeducativa, caberá assegurar a mediação entre a família e a comunidade de forma a proporcionar à criança um meio rico e estimulador para que esta possa realizar as descobertas e aprendizagem necessárias ao seu desenvolvimento.

3.Responder a grupos sociais diversificados que se movem em estratos socioculturais, espaços geográficos e dinâmicas familiares diferenciadas relativamente às propostas educativas. Assim sendo, o Jardim de Infância surge como uma proposta estimuladora do desenvolvimento, captando as diferenças e trabalhando no sentido de gerar uma linha crescente de activação adequada ao nível de maturação de cada criança, atendendo àqueles contextos de origem.

 

Objectivos específicos

1.Formar cidadãos conscientes e solidários, capacitando-os para a resolução e problemas da vida;

2.Aquisição de espírito crítico e interiorização de valores espirituais, estéticos, morais e cívicos;

3.Favorecer a socialização, o ser humano constrói-se em interacção social;

4.Favorecer a educação para os valores, subjacentes ao contexto relacional;

5.Contribuir para a auto-estima da criança;

6.Formar a criança como ser independente e autónomo;

7.Incentivar a criança a tomar decisões e assumir responsabilidades;

8.Incentivar a participação democrática na vida de grupo e cooperar;

9.Incentivar a criança a reconhecer laços de pertença cultural, o que faz parte do desenvolvimento da sua identidade;

10.Educação para a cidadania.

Centro de Atividades de Tempos livres

Objectivos Gerais

1.A Educação Pré-Escolar e o CATL têm como objectivo principal promover a formação e o desenvolvimento global e equilibrado da criança, com vista à sua plena inserção na sociedade.

2.Ao CATL do Jardim de Infância “Glória Leão”, enquanto Instituição socioeducativa, caberá assegurar a mediação entre a família e a comunidade de forma a proporcionar à criança um meio rico e estimulador para que esta possa realizar as descobertas e aprendizagem necessárias ao seu desenvolvimento.

3.Responder a grupos sociais diversificados que se movem em estratos socioculturais, espaços geográficos e dinâmicas familiares diferenciadas relativamente às propostas educativas. Assim sendo, o Jardim de Infância surge como uma proposta estimuladora do desenvolvimento, captando as diferenças e trabalhando no sentido de gerar uma linha crescente de activação adequada ao nível de maturação de cada criança, atendendo àqueles contextos de origem.

 

Objectivos específicos

1.Sensibilizar as crianças para aceitar, compreender e respeitar a diversidade social e cultural;

2.Tornarem-se pessoas literatas para retirarem satisfação e informação da leitura e da escrita;

3.Adquirirem hábitos de higiene e de defesa da saúde;

4.Promover as actividades em grupo através do diálogo;

5.Promover o desenvolvimento da expressão psicomotora, plástica, dramática e corporal;

6.Promover as seguintes áreas importantes para o desenvolvimento da criança: literatura, matemática, modelagem, culinária, reciclagem, sons e expressão;

7.Promover o conhecimento de si e do outro e a sua aceitação;

8.Sensibilizar para datas importantes, valorizando hábitos, tradições e costumes já esquecidos,

9.Motivar para o sucesso escolar;

10.Aumentar a auto-estima, o auto conceito e autonomia de cada criança;

11.Desenvolver o sentido da responsabilidade, a iniciativa, tomada de decisões e escolhas;

12.Promover o pensamento criativo, raciocínio e resolução de problemas de ordem emocional, afectivo relacional e social;

13.Solicitar a participação da família através de troca de opiniões, experiências, expectativas e realização de actividades;

14.Conhecer e respeitar tradições, hábitos, culturas e valores